A interrupção voluntária da gravidez, é um procedimento efetivado em vários países, como a França, Suíça, Noruega, Rússia, Dinamarca, Suécia, Finlândia.
Em Portugal, com a lei 16/2007 de 17 de Abril, a interrupção voluntária da gravidez foi legalizada.
Em Portugal, não existem estudos que nos falem das implicações psicológicas que uma interrupção da gravidez possa ter. Noutros países, onde já foram efetuados estudos neste sentido, os resultados são pouco claros.
A probabilidade de uma mulher ter consequências psicológicas negativas, como resultado emocional a uma interrupção de gravidez, parece existir, apesar dos poucos estudos nesta área.
Estas consequências psicológicas negativas, dependem de um conjunto de variáveis, como a interrupção de uma gravidez desejada, o tempo da gestação, a falta de apoio do companheiro, pais e familiares, as mães que se sentem pouco seguras na sua tomada de decisão, forte valorização da maternidade, etc.
Algumas mulheres, poderão necessitar de apoio especializado, num período pré e pós IVG, principalmente se apresentam fatores de vulnerabilidade e respostas emocionais adversas.
Para isso, torna-se imprescindível a formação de técnicos de saúde nesta área e um maior número de investigações.