Entre, leia, comente, faça sugestões

Neste blog, pode encontrar testemunhos, conselhos, sítios onde pode recorrer, sugestões de leitura, indicações de workshops, seminários. Pode comentar, fazer as suas sugestões, as suas partilhas, quer através do mail indicado, quer nos comentários aos textos escritos.

Espaço de partilhas

Este é um espaço de entreajuda, apoio, partilhas, solidariedade, aconchego e confiança!

09/03/2011

Uma partilha com final feliz...

Caras mamãs,
É uma bençao este blogue, realmente, pois nao ha muita informacao sb este problema... e claro, os medicos tb nao se querem comprometer, e dizem-nos "viver cada momemnto de cada vez". Percebo isso, ate talvez seja melhor para nao nos preocuparmos, nao sei ainda bem o q achar disso...
Mas pq estou aqui a escrever?Estou gravida, e cheia de esperanças.No entanto, na 2ª ecografia (22 semanas) foi diagnosticado um ligeiro aumento do ventriculo dirtº (9,8mm), considerado no limite do superior normal.O ecografista recomendou repeticao da eco dentro de 2 semanas.Nessa repeticao, a bebé nao estava bem posicionada pelo q a medicao nao deu para se das melhores (ainda fui fzr um intervalo, comer um doce, andar um pc a ver se a menina mudava de posicao mas nada), mas deu continuacao do ventriculo dirtº aumentado,medicao=10,6mm ventriculomegalia ligeira (esqº=7,2mm).SUgerindo nova repeticao dentro de 2 semanas para ver evolucao.Qd fui a obstetra,nao me quis adiantar mt coisa p/ n me assustar,por isso o q imagino sejam as conseq. no caso de correr mal, sao daqui da net mm... por um lado, ate preferi assim,pois estava super apoquentada mas decidi para mim mm, aceitar isto,e mm o facto do bebe poder vir a nascer com atrasos de aprendizagem, etc.Estou a trabalhar,e tentei ao maxº (como ate ai antes de saber deste diagnostico) RIR e RIR ao maxº, com as pessoas, afastar maus pensamentos, esquecer e dizer sempre as pessoas q está td bem.
Fiz ontem (26 semanas) nova eco (a 3ª desde q se descobriu), ja a bebe estava bem posicionada e incrivel, o dirtº=9mm, esqº=5,6mm. Terá reduzido? Terá estacionado? O ecografista disse q neste momento está dentro dos parametros normais, portanto nao preciso de voltar a repetir eco a n ser dentro do normal, ou seja, fzr eco as 29 semanas. Acha q nao precisa ressonancia magnetica no 3ºtrim,mas q se a obstetra assim o entender pode fzr (é claro q vou querer fzr!).SO tenho consulta com obstetra dentro de 1 mes,e n sei mt bem no q isto pode dar.TB acho q eles nao sabem e n me podem dzr.E as x, o pior cenario, poe-nos mais ansiosas,n sei...ás x penso q as nossas maes, sem ecografias,seriam mais descansadas,pois assim sofremos por antecipacao,e pq acho q o nosso pensamento positivo enqto maes,o nosso estado de ansiedade,afecta e mt o bebé,tanto para o bem como para o mal,e nao conseguimos evita-lo...eu sei q temos o dirtº à informacao, etc etc,e q pode ajudar tb a preparar maus cenarios.Mas as x ha tantos milagres,se formos positivos...e tvz seja mais facil sermos positivos n sabendo tantos detalhes?sei la,desculpem...eu fiquei apesar de tudo mt feliz com este diagnostico de ontem...mas tb ainda nao sei se está td "fora de perigo",claro.VOu antes perguntar pelo lado do copo meio.cheio: existem casos destes em q tudo se reverteu e correu tudo bem,sem sequelas para o bebé?Pois so quero saber se existem,pois é a essa esperança q me vou agarrar.Uma pergunta: o bebe,se mantiver com as mediçoes q agora tem,desigual,vai ter dificulade no parto por ex ao ter a cabecita aumentada?Terá a cabecita aumentada/desigual?E como saber o q aconteceu para ter isto?nao me lembro de ter tido nenhuma doença (infeccao viral, por ex, q foi o q o ecografista me perguntou) e as analises nao devem ter acusado nd tb pois a medica nd me disse...
eu sei q o meu caso nao é grave, nem tenho palavras para imaginar as mamãs cujos casos sao mais graves,mas espero q o meu testemunho,apesar de td favoravel,dê força e esperança (afinal,mal ou bem,regrediu..).Ainda nao é final,mas com bons prognosticos...
bjs e mt força a todas!

02/03/2011

Vivências de uma criança...

Vivemos num lugar estranho...com pessoas estranhas, que às vezes não entendem o que dizemos. Falamos todos uma língua diferente, neste lugar estranho.
Pensava que o mundo era diferente. Um lugar cheio de luz, recheado de amor, coberto de ternura. Sonhei que as pessoas nos tocavam com sentimento, que cuidavam de nós com carinho e que falavam connosco uma linguagem em tom musical...
Agora percebo que foi tudo um sonho...e fiquei triste por isso...
Se soubesse que era assim, tinha ficado lá naquele lugar de côr onde estava...onde tudo era maravilhoso, onde as pessoas tinham uma linguagem igual, onde o toque era tão saboroso...Ah! E os abraços eram tão fortes, tão bons...que saudades daquele lugar...
Aqui na Terra, todos discutem, todos nos tratam mal, ninguém tem paciência para nós e depois não querem saber de nós...empurram-nos para um canto..e nós vamos aceitando tudo isto, porque todos os dias, vimos os nossos papás a lutarem por nós, a sofrerem por nós e darem tudo por nós...
Chama-nos deficientes, dizem aos pais que não vamos conseguir andar, outras vezes desistem de nós, dizem que não vamos viver muitos anos e os nossos papás choram de dor, porque estas pessoas estranhas falam esta língua estranha e fazem os papás sofrer..
Se ao menos eles percebessem a nossa linguagem, se tentassem fazer um esforço para nos tocar e para nos amar...tudo seria diferente e nós éramos muito mais felizes neste lugar estranho, sem luz, sem côr, sem amor....

05/02/2011

Coração Grandioso

"eu sei o que voce passou eu passei tambem so que foi um pouco diferente,o bebe nasceu e esteve comigo ate seus quatro anos e tres meses de idade.no final de 2010,dia 27 de dezembro ele faleceu.ele era muito feliz,aprendi muito com meu filho o marcosvinicius.eu sei que foi a vontade de deus,e por isso que nao estou triste.sou privilegiada por ele o meu filho o marcosvinicius ter feito parte da minha vida e por eu ter sido a mae dele.por isso que eu te falo fica feliz deus sabe de todas as coisas."


(Testemunho grandioso de uma mãe que perdeu o seu filho com 4 anos e 3 meses)

23/01/2011

Interrupção Voluntária da Gravidez

A interrupção voluntária da gravidez, é um procedimento efetivado em vários países, como a França, Suíça, Noruega, Rússia, Dinamarca, Suécia, Finlândia.
Em Portugal, com a lei 16/2007 de 17 de Abril, a interrupção voluntária da gravidez foi legalizada.
Em Portugal, não existem estudos que nos falem das implicações psicológicas que uma interrupção da gravidez possa ter. Noutros países, onde já foram efetuados estudos neste sentido, os resultados são pouco claros.
A probabilidade de uma mulher ter consequências psicológicas negativas, como resultado emocional a uma interrupção de gravidez, parece existir, apesar dos poucos estudos nesta área.
Estas consequências psicológicas negativas, dependem de um conjunto de variáveis, como a interrupção de uma gravidez desejada, o tempo da gestação, a falta de apoio do companheiro, pais e familiares, as mães que se sentem pouco seguras na sua tomada de decisão, forte valorização da maternidade, etc.
Algumas mulheres, poderão necessitar de apoio especializado, num período pré e pós IVG, principalmente se apresentam fatores de vulnerabilidade e respostas emocionais adversas.
Para isso, torna-se imprescindível a formação de técnicos de saúde nesta área e um maior número de investigações. 

13/01/2011

Me perguntaram o que é ser mãe, e eu tentei resumir! Fala que não é assim?

Ser mãe é acordar vendo um pedacinho seu te olhando e sorrindo por te ver... é passar o dia com esse pedacinho, torcendo pro dia não passar, e ao mesmo tempo torcendo pra chegar logo de noite pra ele dormir encostadinho em vc, vendo desenho...

É ficar animado mesmo estando triste, brincar mesmo querendo dormir, estar junto mesmo querendo estar só, sorrir mesmo querendo chorar...

É não se imaginar um só minuto do dia sem ele... em nenhuma atividade ou passeio...

É lembrar dele ao ver alguma coisa... imaginar ele cantando ao ouvir alguma música...

É deixar de fazer as suas coisas pra fazer as coisas pra ele... de ouvir as suas músicas pra ouvir e cantar as dele... de assistir os seus programas pra assistir desenhos... e vc ainda fica feliz por isso... e sente saudades e vontade de querer mais...

É querer aprender pra poder ensinar...

É deixar de comprar as coisas pra vc pra comprar pra ele, por querer vê-lo lindo, cheiroso e feliz...

É se ver o tempo todo em dobro... se preocupar com mais uma refeição, mais um banho, mais uma soneca, mais uma saúde, mais um remédio...

É não tirar o olho do relógio pra fazer tudo pra ele nas horas certas, e não esquecer de nada...e

Quanto mais pedacinhos vc tem, mais sorrisos vc vê, mais “mamãe” vc escuta durante o dia, mais sua vida se completa e se preenche... mais vc vê o quanto sua vida era vazia e incompleta e o quanto vc precisava desses pedacinhos sem saber...

Quanto mais pedacinhos vc tem, mais pedacinhos vc quer!!!

Enfim, é tudo o que eu queria e sonhava, já imaginando, mas sem ter a certeza do quanto eu iria ser ainda mais feliz!!!

Minha doce amiga Mãe Samira

09/01/2011

O stress nos pais com filhos portadores de doença crónica ou deficiência


Há estudos que indicam que o maior factor de stress está nos pais que têm filhos portadores de uma doença crónica ou deficiência.

Seja qual for o indutor de stress, se este permanece por longos períodos de tempo, passa a crónico e as alterações somáticas que eram adaptativas conduzem a situações patológicas.
As alterações fisiológicas associadas ao stress podem ser divididas em 3 grupos:
1)    Alterações endócrinas
2)    Alterações no sistema imunitário
3)    Alterações encefálicas e viscerais
O stress inibe a acção imunitária e a consequência é uma resposta inflamatória.
Há, muitas vezes, um aumento da actividade cardiovascular. Diminui o impulso sexual e promove um efeito imunodepressor.
Quando o stress apresenta um carácter crónico, poderão surgir cefaleias (dores de cabeça causadas por alterações vasculares bruscas e pronunciadas.
Quando um pai se depara com o diagnóstico de doença crónica ou deficiência, do seu filho, obviamente que este acaba por ser um indutor de stress. Com a evolução da doença ou a idade da criança, os níveis de stress poderão aumentar, abrindo portas ao stress crónico.